
Dos boletins eletrônicos e na consolidação da virtualidade dos votos sairá o resultado da oposição entre as pesquisas e máquina eleitoral que funciona nas ruas, na poeira dos que saem correndo atrás do eleitor e não perde o voto. Na noite de domingo a população brasileira acompanhará uma espécie de drama novelesco na qual o seu desfecho estará carregado de paixões, dinheiro, traições, votos e duas opiniões: aqueles que acham que a “mocinha” é a líder dos bandidos e daqueles que consideram o “vilão” uma espécie de herói. Enquanto todos aprenderemos um pouco mais o valor da democracia, a questão do projeto de país, talvez, será adiado, mais uma vez, porque será a hora de pagar a fatura do jogo. Importante lembrar que os donos das bancas nunca perdem e que os apostadores sempre têm que deixar mais do que levar. Em meio ao custo alto que a sociedade tem pago na falta de um projeto de país festejamos a eleição de 2014 e a educação política do país.